Você sabia que os brasileiros gastam mais de dez horas na internet, sendo três horas e 42 minutos só para acessar redes sociais? Esses foram resultados de estudos da agência Sortlist, que também apontam o Brasil como o terceiro país que mais se conecta à internet.
"Um dos maiores pontos de atenção nas redes sociais são as versões idealizadas da vida, criando pressões sobre como se vestir, falar, se comportar..."
A psicóloga Elaine Pires explica que os jovens se tornam reféns de
uma realidade criada e começam a se comparar acreditando não serem
suficientes num padrão de expectativas irreais.
A distorção de uma realidade criada em fotos selecionadas de
momentos perfeitos, histórias de sucesso e os filtros elaborados,
criam a ilusão de uma perfeição inalcançável. Como consequência,
nascem sentimentos de inadequação e baixa autoestima, trazendo
comportamentos prejudiciais.
Segundo um estudo do Panorama da Saúde Mental de 2024, feito pelo
Instituto Cactus com a AtlasIntel, 45% dos jovens de 15 a 29 anos
enfrentam ansiedade relacionada ao uso intensivo das redes
sociais, e cerca de 40% dos entrevistados revelaram que têm a
autoestima afetada pelo número de curtidas e comentários em suas
publicações.